Quando em Junho de 1905 Albert Einstein formulou a teoria da relatividade, estava longe de imaginar que essa sua grande descoberta científica iria colocar toda a humanidade em risco de extinção. Ele que até era um pacifista e que se impôs contra as armas nucleares.
A partir da teoria da relatividade vários cientistas criaram as armas de destruição em massa. O mais conhecido projecto foi chamado de “Manhattan”, que criou a bomba atómica lançada pela primeira vez na Hiroshima, no contexto da segunda grande guerra mundial. Na década de 40, cientistas de Chicago, que participaram no “Manhattan”, criaram um relógio para alertar sobre os perigos das armas de destruição massiva e a sua proliferação: o relógio do Juízo Final, conhecido como Pêndulo do Apocalipse, marca simbolicamente o tempo que falta para a destruição total; acertado em 1947 pelos directores do Boletim dos Cientistas Atómicos para as 23:53h, os ponteiros do relógio foram mexidos mais 17 vezes devido ás alterações da ordem mundial. Esta semana foi outra vez corrigido: o relógio atómico está novamente a 7 minutos da meia-noite, reflectindo o estado perigoso em que se encontra o planeta.
Os inúmeros conflitos que existem e os que podem acontecer – como é o caso da Coreia do Norte que, se ainda não tem, procura obter armas de destruição em massa; o conflito latente entre a Índia e Paquistão (ambas potências nucleares); a possibilidade de Taiwan declarar a independência provocando a também nuclear China; um possível ataque preventivo de Israel às aspirações nucleares Iranianas; e as 2.000 bombas prontas a disparar das milhares que existem dos E.U.A. e União Soviética – colocam o mundo à beira do abismo. Se somarmos a tudo isso as milhares de pessoas que morrem pelos conflitos existentes, pelas forças da natureza, pela fome e pelos vírus, podemos dizer que vivemos numa nova Idade Média e que o nome dado a este relógio, Pêndulo do Apocalipse, encaixa como uma luva. Analogamente, podemos encontrar algumas semelhanças entre os mais recentes desenvolvimentos ao nível planetário com o que vem descrito na Bíblia, na Revelação de João. Não quero com estas crónicas que pense que sou muito negativista, sou, muito pelo contrário, uma pessoa muito optimista. Mas assusta-me que tanto poder esteja em mãos de muitos insensatos e extremistas, sejam eles religiosos ou capitalistas. Procuro alertar para os perigos que a qualquer momento nos vão bater à porta. Espero estar preparado para isso. Pelo menos psicologicamente.
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