quinta-feira, 19 de março de 2009

25 de Dezembro - Escrito em 2006-12-13 14:33:58

O Natal é uma tradição que remonta a muito antes do nascimento de Jesus há cerca de 2.000 anos atrás, na Palestina.

É uma das quatro mais importantes celebrações do ano: o Natal, a Páscoa, a festa de S. João e a festa de S. Miguel. Ao longo de um ano o Sol passa pelos quatro pontos cardeais que marcam o Equinócio de Primavera, o Solstício de Verão, o Equinócio de Outono e o Solstício de Inverno. Durante estes períodos produzem-se na Natureza grandes fluxos e circulações de energias que influenciam a terra e todos os seres que nela habitam.


Muitos séculos antes da era Cristã, o 25 de Dezembro já era comemorado: Na Índia era vivido na forma de um festival religioso, durante o qual o povo ornamentava as suas casas com flores e as pessoas trocavam presentes com amigos e familiares; na China era celebrado o Solstício de Inverno, fechava-se todo o comércio e celebrava-se em família; os antigos Persas celebravam esplêndidas cerimónias em homenagem a Mitra, cujo nascimento ocorrera a 25 de Dezembro. Vários deuses egípcios nasceram neste dia: Osíris, filho da santa virgem e deusa Nut, nasceu a 25 de Dezembro. Os gregos celebravam neste dia o nascimento de Hércules.
Em praticamente todas as histórias religiosas de povos antigos encontramos celebrações idênticas às referidas: os primitivos Germânicos; os escandinavos – neste período comemoravam a Festa do Yule, termo que ainda sobrevive designando a Véspera de Natal; os Druidas na Grã-Bretanha e na Irlanda; e mesmo os povos pré-colombianos.

Na tradição Cristã, celebramos o nascimento de Jesus. Comemoramos, aproximadamente, como todas as civilizações antigas: troca de prendas, cerimónias religiosas e reuniões familiares.


Claro que pouca gente se lembra do verdadeiro Espírito Natalício: infelizmente o Natal está “americanizado”, embebedado por uma cultura consumista, aproveitando-se de um homem santo, de nome S. Nicolau ou Pai Natal, que em tempos distribuía bens aos mais necessitados. Assistimos a campanhas comerciais apelando e hipnotizando o povo e conduzindo-o a um consumismo desenfreado, deixando para ultimo plano, ou mesmo escondendo, que esta é uma altura de reflexão, comunhão, humildade e partilha de sentimentos fraternais. Desejo que neste Natal esteja em paz, com o coração cheio de amor, junto dos seus entes mais queridos e envolvido em fraternidade e felicidade.
Bem hajam, os que vivem com o coração em paz!

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